sexta-feira, 26 abril 2024

Juntando o que sobrou

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Estar sozinho não traz liberdade, porque ao rompermos uma união, passamos a viver como se fossemos metade de nós mesmo.
Somos seres sociáveis, em busca de uma pessoa para dividir compromissos, repartir emoções, admirar a beleza mútua, como quem escolhe dividir o prazer de viver de admirações, por isso, ninguém escolhe ser só, só para alimentar um sentimento de sofrer sozinho ou viver o lado bom da vida, egoisticamente, pois ainda não aprendeu a distribuir a felicidade.

A escolha de estar com alguém, nem sempre nos mostra por antecipação dará certo ou errado, sabendo que para uns poder uma prisão e para outras pessoas poder ser a liberdade de viver conforme os seus desejos individuais.
Mas, importante é saber que a solidão, de certa forma, é um castigo, que nos traz sofrimentos, e que, ao produzir rompimentos, os castigos veem em forma de pena individualizada, mas só depois da separação, é que descobrimos e aprendemos como era delicioso, ter alguém ao nosso lado, para dividirmos o lado bom e ruim da vida, pois os momentos ficam mais leve e suportável quando se vive a dois.

Com certeza, são nesses momentos de solidão que convencemos a nós mesmo, que é melhor não escolher a solidão como companheira, mas sim, escolher com quem melhor representa a possibilidade de ficar ao nosso lado.
 Separar não leva a nada, porque a liberdade que a solidão nos traz, não serve para nada, porque ninguém nasceu para ficar sozinho, pois viver a vida ao lado de alguém é o maior presente que Deus nos deu, por isso, devemos repartir esse presente, pena que muitos não receberam ainda esse presente, e preferem viver com a alma vazia, alimentando sofrimento, simplesmente por não saber dividir tudo que há de bom na vida.

Despeça das psicoses urbanas, sabendo viver calmamente, aceitando todos os percalços e entendendo que a vida é formada pelas ousadias da sua existência social, pois quem não consegue mudar as rotas tortuosas e saber rever o superficialismo, serão comandado pelos descontroles emocionais e que fatalmente produzirão enormes rompimentos pela vida afora. 
 Quem escolhe a solidão como companheira, jamais experimentará o prazer de estar juntos, não sabe como é bom apaixonar-se todos os dias por uma mesma pessoa, e tenha a certeza de que, as pessoas que aprendem a desfrutar desse sentimento duplo, jamais ficarão sozinhas.

Wilson Carlos Fuáh – economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso
[email protected]

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